sábado, 11 de maio de 2013

Poesia Mãe Natureza


MÃE NATUREZA - MIGUEL ARNILDO GOMES

Alem e muito alem do horizonte o que haverá?
Belos rios de águas claras, arroios ou vertentes?
Lagoas encantadas, caminhos que levam e levam pra longe,
Que giram e giram, mas quase sempre nos trazem de volta outra vez.
Depois passa um ano, um mês, uma semana, um dia, uma hora, um minuto,
Um segundo, um eterno segundo, dando-se a impressão
ao ver-se agrotóxicos serem derramados
e ao ouvir-se o ronco de moto serras, “que a própria terra esta pedindo socorro”.
Terra que esta girando, girando, girando em torno do planeta vazio,
Onde há muitas nascentes, que ao mesmo tempo estão sendo drenadas,
Onde ainda há, algumas matas que ainda restam, mas que estão sendo devassadas,
E onde ainda existem rios e arroios que correm, que correm e correm depressa,
E vão para os oceanos.
Rios que já estão secando, onde há ainda alguns peixes que asfixiados estão morrendo.
Rios que ao longo dos anos, dos meses, dos dias e das horas, vão sendo poluídos,
Corrompidos ou até engolidos pela erosão, sem prestar-se conta à natureza,
E por qual a razão? E os longos caminhos que margeiam essesrios, 
E que transpõe as matas e montes, que andam, andam e andam pra longe,
Bem longe, depressa, sem ter esperança de poder voltar.
Para onde um dia havia vertentes de águas claras, puras e cristalinas,
Para onde havia matas e pássaros saudando o amanhecer de cada dia.
“O nosso planeta esta pedindo socorro”, crianças, cresçam logo e depois corram depressa,
e nos ajudem a salvar a nossa mãe natureza,
pois esta foi a maior riqueza com que Deus nos presenteou.

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