SONHADOR - MIGUEL ARNILDO GOMES
Madrugada deserta sem poncho ou
cobertas
Minha mente desperta sob céu tão
azul
Uma estrela caliente a me
iluminar
Pronto a me guiar o Cruzeiro do
Sul
A ficção me revela ao abrir-me a
janela
No poema aristocrata me torno
sonhador
Qual pássaro voador richador sem
ser triste
Não querendo impor limites a esse
mundo de amor
Se te pisei em cima, pelo poder
da rima te peço perdão
Minha irmã, meu irmão, até quando
acertei,
Ou mesmo quando errei, se agi
pela razão ou pelo coração?
Se sigo meu instinto, não sinto,
não falo,
Ao tranco do cavalo da inspiração.
São tantas as injustiças de ódio
e cobiças
Gerando agruras entre multidões
Quais estrelas no céu e que
fossem contadas
Quando enumeradas dariam milhões
e milhões
Hoje setuagenário neste mundo
arbitrário
Que absorve ou condena, a pensar
tenho pena
E torno- me silente, sinto em
minha mente
Quando ponho-me a pensar que só
pode julgar o Deus onipotente.
Ao senhor bom pastor guia e
protetor
Nossa fé, nossa luz, oh imutável
patrão
A sua proteção para um mundo de
paz
Aqui somos iguais, somos todos
irmãos.
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